Durante o mês em que fiz o teste com a bomba de infusão de insulina, comecei com uma dose basal padrão de 0,45 unidades de insulina por hora. Depois de fazer as medidas de glicemia antes e depois das refeições nos primeiros 3 dias, fiz alguns ajustes com a ajuda do meu médico e da enfermeira que me acompanhou durante o teste.
Quando instalei a minha bomba definitiva, em função de delongas processuais do judiciário, já havia se passado 6 meses, e meus padrões não eram mais os mesmos da época do teste. Assim, precisei fazer os ajustes de acordo com o funcionamento do meu corpo na época.
Totalmente adaptada à era digital, em que tudo se resolve instantanaamente com um clique, comecei ajustando as doses no mesmo horário em que verificava a repetição da queda/subida da glicemia. Assim, por exemplo, se a glicemia estava subindo às 2h00, aumentava a dose basal das 2h00, e se caía às 4h00, baixava a dose basal desse horário.
Mas com esse esquema de ajuste imediato, minha glicemia e meus padrões basais oscilavam muito. Em certo momento, a dose das 2h00 estava em 0,20 unidades de insulina por hora, e a dose das 04h00 estava em 0,8 unidades de insulina por hora. Às 2h00, minha glicemia estava em 50 mg/dl, e às 4h00 estava em 200 mg/dl.
Felizmente uma amiga diabética me lembrou que a insulina ultrarrápida tem sua atuação plena depois de 2 horas de aplicação, momento correto de se verificar se a dose basal está adequada ou não. Assim, constatei que se a glicemia caía às 2h00, era a dose basal das 0h00 que estava alta, e se subia às 4h00, era porque a dose basal das 2h00 estava baixa, por exemplo.
Então adotei o seguinte procedimento para ajustar corretamente as doses basais: se depois de 2 dias seguidos, com a alimentação regular (portanto, comendo fora de casa, sem pesar os alimentos e sem saber quantos carboidratos exatos os alimentos tem, não conta) perceber que aproximadamente no mesmo horário a glicemia sobe ou desce, modifico a dose basal de 2 horas antes: se verificar a repetição de hipoglicemia, diminuo a dose basal de 2 horas antes; se verifico a repetição de hiperglicemia, aumento a dose basal de 2 horas antes.
Desta forma, consegui manter a glicemia estável (perto dos 115 mg/dl, antes e depois das refeições, e durante a madrugada) durante as 24 horas do dia. Nos horários citados como exemplo, hoje mantenho as doses basais da seguinte forma: às 0h00, 0,3/hora; às 2h00, 0,4/hora; às 05h00, 0,35/hora.
Se esse esquema dá certo? O exame de hemolgobina glicada responde: 5,8%.
Totalmente adaptada à era digital, em que tudo se resolve instantanaamente com um clique, comecei ajustando as doses no mesmo horário em que verificava a repetição da queda/subida da glicemia. Assim, por exemplo, se a glicemia estava subindo às 2h00, aumentava a dose basal das 2h00, e se caía às 4h00, baixava a dose basal desse horário.
Mas com esse esquema de ajuste imediato, minha glicemia e meus padrões basais oscilavam muito. Em certo momento, a dose das 2h00 estava em 0,20 unidades de insulina por hora, e a dose das 04h00 estava em 0,8 unidades de insulina por hora. Às 2h00, minha glicemia estava em 50 mg/dl, e às 4h00 estava em 200 mg/dl.
Felizmente uma amiga diabética me lembrou que a insulina ultrarrápida tem sua atuação plena depois de 2 horas de aplicação, momento correto de se verificar se a dose basal está adequada ou não. Assim, constatei que se a glicemia caía às 2h00, era a dose basal das 0h00 que estava alta, e se subia às 4h00, era porque a dose basal das 2h00 estava baixa, por exemplo.
Então adotei o seguinte procedimento para ajustar corretamente as doses basais: se depois de 2 dias seguidos, com a alimentação regular (portanto, comendo fora de casa, sem pesar os alimentos e sem saber quantos carboidratos exatos os alimentos tem, não conta) perceber que aproximadamente no mesmo horário a glicemia sobe ou desce, modifico a dose basal de 2 horas antes: se verificar a repetição de hipoglicemia, diminuo a dose basal de 2 horas antes; se verifico a repetição de hiperglicemia, aumento a dose basal de 2 horas antes.
Desta forma, consegui manter a glicemia estável (perto dos 115 mg/dl, antes e depois das refeições, e durante a madrugada) durante as 24 horas do dia. Nos horários citados como exemplo, hoje mantenho as doses basais da seguinte forma: às 0h00, 0,3/hora; às 2h00, 0,4/hora; às 05h00, 0,35/hora.
Se esse esquema dá certo? O exame de hemolgobina glicada responde: 5,8%.
2 comentários:
Adorei essa dica, estou fazendo uso da bomba de infusão a duas semanas, e ainda não consegui achar a dosagem correta, mas já deu para ver a melhora de meu controle glicêmico.
Obrigada pela leitura, Daniela! Depois de um tempo de uso da bomba você vai notar que o controle glicêmico melhora muito, pois a forma de dosar a insulina se aproxima muito do funcionamento do pâncreas. Eu sou uma grande entusiasta da bomba com monitoramento, porque minha hemoglobina passou de 7,5 com muitas convulsões por hipoglicemia noturna para 5,7 sem convulsões. Espero que dê tudo certo na sua adaptação com a bomba. Abraços.
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