quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Sistema flash de monitorização da glicose no SUS: Consulta Pública da Conitec vai até 29/10 (terça-feira)

Em 07/10/2024, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS - CONITEC, do Ministério da Saúde do Brasil, abriu uma Consulta Pública sobre a incorporação (fornecimento pelo SUS) do sistema flash de monitorização da glicose por escaneamento intermitente para o monitoramento da glicose (o mesmo sistema usado nos sensores libre) em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e 2. A escuta da sociedade civil é parte do processo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS), neste caso promovido a pedido da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Não perca essa chance de contribuir com a construção da política de atenção ao diabetes no Brasil!


Até o dia 29/10/19, gestores, trabalhadores e usuários do SUS, profissionais da saúde, pacientes, familiares e cuidadores de pessoas com diabetes, assim como pesquisadores em saúde, poderão contribuir enviando manifestações e depoimentos para influenciar a recomendação final da CONITEC.

A partir da análise de estudos sobre o uso do sistema flash em comparação com os glicosímetros tradicionais, considerando a qualidade mediana daqueles relativos à melhora da hemoglobina glicada (HbA1c) e à satisfação do paciente com o tratamento, a baixa qualidade dos relativos à diminuição de hipoglicemias, e a qualidade muito baixa dos estudos sobre tempo no alvo, e principalmente as incertezas sobre os custos para o sistema de saúde conforme grupo beneficiado (se apenas pacientes com hipoglicemias graves, como demandado pela SBD, ou todos os insulinizados, como estudado pelo especialista em ATS que autou no processo), recomendação inicial da CONITEC foi de não incorporação

Os estudos e discussões promovidas pela CONITEC estão consolidados no relatórios técnico e em sua versão para linguagem leiga no relatório para a sociedade:


Relatório para a Sociedade (versão resumida do Relatório Técnico, em linguagem mais acessível aos pacientes): https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/consultas/relatorios/2024/sociedade/relatorio-para-sociedade-no-495-sistema-flash-de-monitorizacao-da-glicose


Esta recomendação inicial pode ser revista pela CONITEC. E qualquer pessoa que conheça, trate pacientes, use ou tenha usado o sistema flah de monitorização da glicose, pode contribuir para isso, emitindo suas sugestões e comentários sobre a proposta de fornecimento do produto para tratamento do diabetes pelo SUS. Por isso é tão importante que todos participem dessa Consulta Pública!

Para contribuir, basta acessar o link da Consulta Pública nº 69, já estando logado pelo site gov.br, disponível no seguinte link: https://www.gov.br/participamaisbrasil/consulta-publica-conitec-sectics-n-69-2024-sistema-flash

Ao acessar a Consulta Pública nº 69, a pessoa vai encontrar algumas informações e orientações sobre sua participação, além dos links dos relatórios técnico e para a sociedade. Na sequência, há um formulário com algumas perguntas sobre os dados do participante (campos 1 a 9), sobre sua experiência com o sensor de moninitorização da glicose e outros produtos e medicamentos para o tratamento de diabetes (itens 10 a 18), havendo ainda a possibilidade de inclusão de outras informações consideradas relevantes (campo 19). 

E que informações relevantes os pacientes podem fornecer para influenciar a recomendação final da CONITEC? Este pode ser um roteiro a ser seguido na redação das respostas às perguntas e do depoimento ao final:

Quanto à natureza do diabetes: qual o tipo de diabetes você ou a pessoa que você cuida ou conhece tem, há quantos anos, quais os sintomas associados à doença, e que dificuldades a doença traz para a vida do paciente no dia a dia (oscilações glicêmicas, hipoglicemias normais, hipoglicemias graves, e hipoglicemias noturnas, por exemplo). É importante que em nossos relatos indiquemos as diferenças para o controle dessas situações com o uso do glicosímetro tradicional e com o uso do sistema flash;

Quais as limitações no controle do diabetes com o uso de glicosímetro impostos à vida cotidiana, habilidade para trabalhar e/ou estudar, vida social, satisfação/preocupação dos familiares e amigos;

- O impacto sobre o bem-estar mental da pessoa com diabetes com a utilização da monitorização contínua;

- Atividades que a pessoa com diabetes considera difíceis usando o glicosímetro tradicional (problemas na escola, no trabalho, e em outros ambientes públicos e privados para higienizar as mãos e para furar o dedo, por exemplo);

- Se o controle do diabetes com glicosímetro impede a pessoa de cumprir o seu papel escolhido na vida, ou a realização de seus sonhos e desejos na vida;

- Caso tenha desenvolvido complicações do diabetes: como a complicação interfere nas atividades diárias, como o uso do glicosímetro interfere no controle da complicação, e se o sistema flash trouxe melhorias para este controle;

- Aspectos do diabetes que o paciente acha mais difíceis de lidar;

Quais benefícios o sistema flash de monitorização utilizado traz para a vida do paciente, principalmente aqueles relacionados à redução de hipoglicemias noturnas, oscilações glicêmicas (picos e vales) e tempo no alvo (meta glicêmica fixado pelo profissional de saúde, que representa o tempo em que a glicemia se mantem estável e dentro do controle planejado);

- Como esses benefícios se comparam em relação ao controle com o glicosímetro tradicional;

- Se o uso do sistema flash de monitorização ajuda a pessoa com diabetes a viver melhor;

- O impacto financeiro da compra dos sensores na vida do paciente.

É importante incluir também a experiência dos cuidadores e familiares, como eles são afetados pelo diabetes do paciente, podendo assim, trazer informações de como a inclusão do sistema flash de monitorização da glicose para diabetes tornaria a vida diferente para o(s) cuidador(es) e para o(s) familiar(es).

As informações complementares, além das respostas às perguntas do formulário, deverão ser incluídas no campo 19, onde se lê "Comente sobre sua opinião". Se o texto for superior a 2000 caracteres, é possível escrever o relato em um arquivo separado e ao final anexá-lo ao formulário, no campo 22.

Os campos 20 e 21 destinam-se a contribuições técnicas, para profissionais, pesquisadores e entidades que desejam trazer novos estudos para dialogar com os apresentados pela CONITEC.

Considerando a instabilidade do gov.br, e relatos de participantes que perderam seu texto no meio do preenchimento do formulário em função da expiração precoce da página, recomendo fortemente que a pessoa registre e guarde as respostas num documento à parte. Após respondidas todas as perguntas e redigido o depoimento complementar (caso a pessoa queira) no documento à parte, é só copiar para o formulário. E não esqueçam de clicar no botão de envio da contribuição para que sua participação seja devidamente registrada.

Esta é uma oportunidade de participarmos do aperfeiçoamento da política pública de saúde direcionada às pessoas com diabetes. Quanto mais pessoas contribuírem, maior a quantidade de dados para análise da CONITEC.

Vamos todos contribuir para que a recomendação final da CONITEC reflita o interesse da nossa comunidade diabética: que o sistema flash de monitorização da glicose seja fornecido gratuitamente pelo SUS, para que os benefícios sentidos na prática em relação ao controle da glicemia e à melhoria da qualidade de vida por quem usa os sensores sejam extensíveis a todos que dele necessitam para melhorar seu controle e sua vida!






Referência:

Manual "Entendendo a incorporação de tecnologias em saúde no SUS: como se envolver": https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/entendendo_incorporacao_tecnologias_sus_envolver.pdf

sábado, 8 de abril de 2023

Falta de insulinas análogas para DM1 no SUS: "cabo de guerra" entre governo e farmacêuticas coloca nossas vidas em risco

Na última segunda-feira participei de uma matéria do Jornal da Cultura a respeito de um alerta do Tribunal de Contas da União sobre a provável falta de insulinas análogas de ação rápida para diabetes tipo 1 a partir de maio, e ainda sem previsão de data para restabelecimento do fornecimento.

Um cabo de guerra entre governo e indústria farmacêutica, com muitas informações desencontradas a respeito dos reais motivos dessa falta, que podem envolver questões relacionadas ao oligopólio da produção de comercialização da insulina no mundo, falta de soberania na produção e desenvolvimento de tecnologias em saúde, falta de planejamento e redução do orçamento para a saúde dos governos pós golpe de 2016, trapalhadas burocráticas na aquisição do medicamento, fragmentação entre o processo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) e a política de assistência farmacêutica para garantir o acesso da população na ponta aos medicamentos e insumos, e até mesmo uma espécie de pressão das empresas estrangeiras para fragilização do Governo Lula.

Na matéria, a companheira Denise Franco fala sobre os riscos a que estão sujeitas crianças e adolescentes, boa parte dos portadores de DM1, sem o acesso às insulinas análogas. Eu ressalto a incorporação das insulinas análogas como uma conquista da comunidade diabética que, por meio da articulação entre o ciberativismo em diabetes, associações de pacientes e sociedades profissionais, conseguiu levantar a necessidade de acesso aos análogos de insulina como uma pauta importante para o cuidado das pessoas com diabetes no Brasil, e comprovar por meio de suas experiências práticas com a tecnologia a relevância da substituição da insulina Regular (cujo inconcebível retorno ao uso em função do aumento das hipoglicemias graves é sugerido pelo Ministério da Saúde) pela insulina análoga de ação rápida.

Esse é um exemplo muito prático (e triste) do que constatei na minha pesquisa de mestrado analisando os posts de 60 páginas de diabéticos e seus familiares sobre a fragmentação do sistema de saúde. Transcrevo aqui as palavras do que afirmei na minha dissertação: "a campanha para disponibilização dos análogos tem um relevo muito maior no corpus da pesquisa do que as mobilizações pela incorporação, revelando problemas na etapa pós-incorporação de medicamentos e mostrando a ATS como um processo que, apesar de sua sofisticação técnica, não garante o acesso à tecnologia incorporada" (https://bit.ly/3Kp370R - fls. 182/183).

Precisamos encontrar soluções para que esta fragmentação deixe de representar portadores de doenças crônicas sem os medicamentos necessários à sua sobrevivência, diabéticos sem a insulina necessária à sua sobrevivência. Precisamos de uma resposta imediata do Ministério da Saúde e das empresas que comercializam insulinas análogas, e esta reposta não pode ser o retorno ao uso de uma tecnologia que já se mostrou ineficaz ao controle do diabetes (como sugere o MS), nem a incapacidade de atendimento à demanda (escusa das farmacêuticas Novo Nordisk, Sanofi e Lilly).

As 3 empresas se esforçaram muito ao longo das últimas décadas para dominar 95% do mercado mundial de insulinas, agora tem um compromisso com os diabéticos de todo o mundo de promover o acesso ao medicamento cuja primeira patente a Lilly recebeu há 100 anos por apenas um dólar, porque Banting (um dos descobridores do efeito da insulina no controle do diabetes) acreditava ser um impositivo moral garantir o acesso de uma tecnologia que salva vidas a todas as pessoas do mundo com diabetes. Quem tem o bônus, deve arcar também com o ônus.

Queremos nossas insulinas análogas, é nosso direito! #analogosjá
 



quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Webinar Dia Mundial do Diabetes - Acesso e Educação para Aumentar Qualidade e Expectativa de Vida - 4/11 às 16h


Como parte das atividades do Novembro Azul, mês de conscientização do diabetes, o Fórum Intersetorial para Combate às DCNTs no Brasil promove um webinar para debater a atual situação do diabetes no Brasil, enfatizando a necessidade de envolvimento dos distintos atores sociais nos temas do Dia Mundial do Diabetes: "Educação em Diabetes para Proteger o Amanhã” e “Acesso aos cuidados do diabetes: se não agora, quando?”. O evento acontece na próxima sexta-feira, dia 04/11/22, a partir das 16h, pela plataforma zoom.

Estarei ao lado de grandes companheiros de luta em defesa dos direitos das pessoas com diabetes, apresentando uma breve contextualização da discussão na perspectiva dos pacientes, trazendo alguns dados da minha pesquisa de mestrado para mostrar quais os principais temas abordados pelos ciberativistas quando falamos de educação em diabetes e acesso à saúde.
 
Participe desse debate conosco, acessando o seguinte link de inscrição: https://bit.ly/3TVmXnM
 
Saiba mais em: https://bit.ly/3fu48cs
 
"Lutamos por vidas, não por likes"! 
 
 

 
Agenda:

16h00-16h20 – Abertura e Contextualização
  • Mark Barone, FórumDCNTs
  • Simone Tcherniakovsky, Novo Nordisk
  • Débora Aligieri, SBD
16h25-16h30 – O que mais chamou a atenção nos dados do T1D index? Onde podemos - e devemos – agir de imediato para melhorar? (Karla Melo, SBD)

16h35-16h40 – Como os programas de alimentação saudável e adequada contribuem na prevenção primária e secundária do diabetes? (Ana Maria Maya, Ministério da Saúde)

16h45-16h50 – Em relação aos demais tipos de diabetes, quais os principais desafios atuais no Brasil? (Fadlo Fraige Filho, ANAD/FENAD e IDF-SACA)

16h55-17h00 – Como e por que a educação em diabetes deve ser priorizada em programa nacionais para melhorar o atual cenário? (Nancy Chang, CHLA)

17h05-17h10 – Quais ações do SUS deverão ser priorizadas para melhorar o cenário do diabetes no Brasil (Sandra Sabino, SMS-SP)

17h15-17h45 – Debate – Quais ajustes priorizaremos para atingir as metas de diagnóstico, tratamento e controle globalmente propostas? (Moderação: Mark Barone, FórumDCNTs)
  • Ana Maria Maya, Ministério da Saúde
  • Débora Aligieri, SBD
  • Fadlo Fraige, ANAD/FENAD e IDF-SACA
  • Karla Melo, SBD
  • Nancy Chang, CHLA
  • Sandra Sabino, SMS-SP
  • Simone Tcherniakovsky, Novo Nordisk

domingo, 25 de setembro de 2022

Movimento Popular faz manifestação contra dificuldades no acesso a serviços de saúde no centro de SP

No dia 26 de setembro de 2022, próxima segunda-feira, a partir das 10h, o Movimento Popular de Saúde do Centro - União dos Movimentos Populares de Saúde da Cidade de São Paulo (MPSC-UMPS) organiza um ato de protesto contra todos os problemas que estamos enfrentando na cidade de São Paulo para acessar os serviços do SUS e para conseguir o cuidado em saúde que é nosso direito constitucional. As pessoas se acumulam nas unidades de saúde em busca de atendimentos, de insumos, de fraldas e de medicamentos, sem conseguir receber o que precisam para o cuidado em saúde, faltando até mesmo dipirona. População de rua, LGBTQIA+, pessoas idosas, com deficiências e com sequelas da Covid-19, portadores de doenças crônicas e de condições de saúde mental, não conseguem o acompanhamento necessário ao cuidado de sua saúde. O que acontece no Centro, acontece na cidade toda. Isso é o desmonte do SUS, promovido pela entrega da política de saúde às Organizações Sociais de Saúde.

Assim, convidamos todas as pessoas do centro e de outras regiões de São Paulo para se juntar a nós nesse ato de protesto contra o desmonte do SUS via terceirização por OSS, e ao mesmo tempo de defesa do SUS como um sistema de direitos, com respeito ao controle social e às decisões dos Conselhos de Saúde, com discussão sobre a organização da distribuição e oferta de serviços com os Conselhos de Saúde e com a comunidade, com discussão das metas dos contratos de gestão com os trabalhadores e seus órgãos representativos e com o Conselho Municipal de Saúde de São Paulo (CMS-SP). E defendemos também a retomada da gestão e da execução dos serviços de saúde pela administração direta.

Estaremos em dois locais, na frente do AMA Sé e da UBS/AMA Santa Cecília.

Ato A SAÚDE PEDE SOCORRO!
Data: 26/09/2022
Horário: 10h
Locais:
UBS/AMA Santa Cecília - Rua Vitorina Carmilo, 599, Santa Cecília
AMA Sé - Rua Frederico Alvarenga, 259, Sé


Vem com a gente defender o SUS!
 


 
 
 
A SAÚDE PEDE SOCORRO!

Vivemos um momento difícil da saúde no Brasil. Com o congelamento do orçamento federal por 20 anos em função da Emenda Constitucional nº 95/206, o Sistema Único de Saúde (SUS) vem sofrendo um desfinanciamento que, juntamente com outras dificuldades enfrentadas nos Estados e Municípios, coloca em risco o nosso sistema público de saúde como um sistema de direitos.

Na cidade de São Paulo, observamos a consolidação da terceirização e da privatização dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de contratos de gestão com empresas privadas denominadas Organizações Sociais de Saúde (OSS), que não reconhecem os Conselhos de Saúde como órgãos de gestão e organização do SUS. Os poucos serviços restantes da administração direta sofrem um processo de precarização, sem recursos humanos suficientes, encontrando dificuldades até mesmo para a manutenção dos prédios onde estão alojados. A Prefeitura abandonou a política de saúde na mão dessas empresas privadas, que consomem mais de 50% do orçamento municipal da saúde sem o controle e fiscalização adequados pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, que apenas estabelece metas de produtividade descoladas da realidade da estrutura oferecida pelas unidades de saúde e impossíveis de serem cumpridas pelos profissionais, já desgastados após quase 3 anos de pandemia de Covid-19.

O resultado disso na ponta, no chão das Unidades Básicas de Saúde, é um grande número de dificuldades enfrentadas pelos cidadãos para acessar as ações e serviços do SUS. No centro de São Paulo, as pessoas se acumulam nas unidades de saúde em busca de atendimentos, de insumos, de fraldas e de medicamentos, sem conseguir receber o que precisam para o cuidado em saúde, faltando até mesmo dipirona. Com consultas de 15 minutos e com a rotatividade constante dos profissionais, não conseguimos um atendimento decente. População de rua, LGBTQIA+, pessoas idosas, com deficiências e com sequelas da Covid-19, portadores de doenças crônicas e de condições de saúde mental, não conseguem o acompanhamento necessário ao cuidado de sua saúde. A população revoltada agride os profissionais, que são tão vítimas desse sistema de gestão dos serviços por empresas privadas quanto nós usuários. O que acontece no Centro, acontece na cidade toda. Isso é o desmonte do SUS!

Por isso, estamos hoje reunidos para exigir nossos direitos, para defender o SUS que queremos: com respeito ao controle social e às decisões dos Conselhos de Saúde; com discussão sobre a organização da distribuição e oferta de serviços, especialmente questões ligadas à territorialização e à regulação, com os Conselhos de Saúde e com a comunidade; com discussão das metas dos contratos de gestão com os trabalhadores e seus sindicatos e conselhos representativos e com o Conselho Municipal de Saúde de São Paulo (CMS-SP). Sem prejuízo, mas principalmente, defendemos a retomada da gestão e da execução dos serviços de saúde no Município pela administração direta, com aproveitamento dos trabalhadores das OSS e garantia de seus direitos trabalhistas e de seu direito ao emprego, mediante planejamento com o CMS-SP e com os Conselhos Gestores. Este é o SUS que queremos!


Movimento Popular de Saúde do Centro

26 de setembro de 2022

segunda-feira, 21 de março de 2022

Eleições dos Conselhos Gestores da STS Santa Cecília e unidades - participe e inscreva-se como candidato até 23/03/22 e até 25/03/22 (Complexo Santa Cecília).

No mês de abril ocorrem as eleições para as vagas de representantes de usuários e trabalhadores nos Conselhos Gestores da Supervisão Técnica de Saúde (STS) Santa Cecília e unidades de saúde da região, centro do Município de São Paulo/SP. Fazendo parte do Conselho Gestor, você contribui com a organização dos serviços e acompanha, fiscaliza, monitora e avalia a execução das políticas públicas de saúde em nível regional (STS) e local (unidades). Em outras palavras, você participa ativamente da construção e da defesa do #SUS como um sistema de saúde do povo brasileiro!

Para se candidatar como representante dos usuários no Conselho Gestor da STS Santa Cecília, compareça das 08 às 18h a qualquer unidade de saúde da STS Santa Cecília (Complexo Santa Cecília, UBS Bom Retiro, UBS Boracea, AMA Boracea, Complexo Prates, CAPS AD IV Redenção) até o dia 23/03 para se inscrever como candidato. Você também pode se candidatar para o Conselho Gestor das unidades, inscrevendo-se naquela em que for usuário ou se residir em sua área de abrangência. No caso do Complexo Santa Cecília, as inscrições poderão ser feitas até o dia 25/03/2022. Leve um documento de identificação com foto e comprovante de residência ou cartão de agendamento de serviço na unidade e preencha o formulário (ou formulários, caso deseje candidatar-se para o Conselho Gestor da STS e também para o Conselho Gestor de sua unidade) disponível em todas as unidades da STS Santa Cecília.

São requisitos para a inscrição como representante dos usuários: 1) ser usuário do sistema SUS, morador ou trabalhador na região de abrangência da STS Santa Cecília (ou da unidade, no caso de se candidatar também para o Conselho Gestor local), 2) ser maior de 18 anos, 3) não ter vínculo empregatício com as Administrações Diretas, Indiretas ou Parceiras (Organizações Sociais de Saúde) na Secretaria Municipal de Saúde, e 4) não ter mais de 02 (dois) mandatos sequenciais como conselheiro de saúde no mesmo conselho gestor.

Informações completas sobre o processo eleitoral na região da STS Santa Cecília podem ser verificadas na PORTARIA Nº 005/2022/CRS-CENTRO (REGULAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL PARA OS CON- SELHOS LOCAIS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA SUPERVISÃO TÉCNICA DE SAÚDE SANTA CECÍLIA PARA O BIÊNIO 2022- 2024) e n
a PORTARIA Nº 006/2022/CRS-CENTRO (REGULAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL DO CONSELHO GESTOR DO COMPLEXO SANTA CECÍLIA PARA O BIÊNIO 2022- 2024), acessíveis através do seguinte link:
https://bit.ly/3ueB1Ny

Vem com a gente mobilizar e integrar a #participaçãosocial e a #ParticipaçãoPopular na construção do SUS! #vivaosus
 
 
 

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Direito à informação como ferramenta no cuidado e no controle social

O tratamento do diabetes demanda o desenvolvimento de vários conhecimentos, tanto sobre o cuidado em saúde quanto sobre os sistemas de saúde. Não saber como acessar os serviços e programas públicos de saúde pode dificultar a vida do paciente e causar ansiedade, pois é angustiante não saber o que fazer quando precisamos de atendimento profissional ou de medicamentos e insumos necessários ao controle da doença. Portanto, a informação é uma importante ferramenta no cuidado da pessoa com diabetes, assim como de garantia do próprio direito à saúde.

A informação também é um direito de todos os usuários do Sistema Único de Saúde, reconhecido pela Lei nº 8.080/90 (Lei do SUS), que especifica as obrigações do poder público, dos serviços e profissionais de saúde em relação ao direito à informação:

- direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde (artigo 7º, V): direito do paciente acessar dados e receber informações relacionadas à sua condição pessoal, que devem ser transmitidas com clareza pelos profissionais que o atendem, incluindo o esclarecimento de dúvidas apresentadas pelo usuário;

- divulgação de informações sobre os serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário (artigo 7º, VI): Secretarias de Saúde Municipais e Estaduais, Ministério da Saúde, e gestores de unidades de saúde, de pronto-atendimento e de hospitais, devem garantir o acesso dos usuários a informações sobre os programas e serviços do SUS - como funcionam, quem tem direito de acesso e como acessar - através de materiais informativos e de atendimento pessoal, nos sites e perfis institucionais das redes sociais, e nas sedes administrativas;

- organização e coordenação do sistema de informação de saúde pela União, Estados e Municípios (artigo 15, IV): manutenção de sistemas (local, regional e nacional) de coleta e tratamento de dados para a produção de informações para os cidadãos, gestores e profissionais, para a geração de conhecimento e para o controle social, visando a melhoria da situação de saúde da população;

- informação sobre o direito da parturiente à presença de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto es pós-parto imediato (artigo 19-J e § 3º).

Ainda em relação aos órgãos e instituições públicas e privadas envolvidas com a prestação de serviços pelo SUS, a Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) especifica uma série de informações que devem ser disponibilizadas – voluntariamente ou a pedido dos cidadãos – visando a transparência da gestão e a defesa do interesse público.

Portanto, além de contribuir para o cuidado individual, a informação também é uma ferramenta do controle social sobre o sistema de saúde, imprescindível à garantia da saúde dos portadores de diabetes como um todo.




Imagens retiradas dos boletins diários de 27.05.20 e de 28.05.20, produzidos pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Até 27 de maio, o boletim diário registrava o aumento percentual das mortes no Município, na ocasião em 566%. No dia seguinte, em 28 de maio, data em que o Prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou a reabertura do comércio e serviços nos termos do Plano SP do Governo do Estado de SP a partir de 1º de junho, o boletim diário não apresentou mais o aumento percentual das mortes por COVID-19 no Município, informação necessária à verificação da presença ou ausência de condições para a flexibilização do isolamento social.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Saiba como denunciar abuso de preços de produtos e serviços durante a pandemia

Matéria publicada em 03.06.20 no portal Conjur mostra o número de reclamações recebidas pelo Procon-SP​ relacionadas à COVID-19, com notável piora dos serviços no geral em um período em que se deveria melhor atender às necessidades relacionadas à sobrevivência das pessoas. Desde o início da quarentena no estado de São Paulo até 1º/6, consumidores registraram no Procon de São Paulo mais de 6,5 mil reclamações.

 Imagem retirada da fanpage do Procon-SP





Se você reside no Estado de São Paulo e verificou o aumento abusivo de preço de produtos relacionados ao combate do coronavírus e à sobrevivência durante o período de isolamento (álcool gel, alimentos, botijão de gás, máscaras, etc.) ou qualquer outro produto ou serviço, em lojas físicas ou hospedadas em sites na internet, você pode registrar o abuso pela canal de denúncias do Procon-SP: https://consumidor.procon.sp.gov.br/denunciaanonima

No hotsite coronavírus do Procon-SP o consumidor pode acessar material de orientação e informações específicas sobre o tema, como é o caso da cartilha "Direitos do Consumidor Em Tempos de Coronavírus", acessível através do seguinte link: https://www.procon.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/04/direitos_consumidor_covid_v2804.pdf 



Imagem extraída do site do Procon-SP

 
E no canal do youtube do Procon-SP é possível assistir a aulas e vídeos com orientações aos consumidores na defesa de seus direitos: https://www.youtube.com/channel/UCswbs5L7AevhKAHR2Fft87w

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Locais de vacinação contra influenza no território da STS Santa Cecília - São Paulo/SP

No dia 23 de março começou a vacinação contra a gripe (influenza), em todo o município de São Paulo. A campanha é destinada para grupo prioritários, e o cronograma vem sendo desenvolvido conforme as seguintes etapas:


1° etapa - 23/03 - Idosos (60 e + anos) e trabalhador da saúde. Forças de segurança e salvamento;

2° etapa - 16/04 - portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional.
 
3° etapa - 09/05 - Professores de escolas públicas e privadas, crianças ( 6 meses a menores de 6 anos), gestantes, puérperas, povos indígenas, adultos de 55 a 59 anos de idade, pessoa com deficiência.


A vacina está disponível em todas as salas de vacina das unidades básicas de saúde do município de São Paulo. Encontre aqui a unidade mais próxima de sua residência.

Foram ainda montados postos de vacinação em escolas do município. Encontre aqui a escola mais próxima da sua residência.

 
A partir do dias 14/04/2020, a vacinação também está ocorrendo em algumas drogarias da cidade. Encontre aqui a drogaria mais próxima de você.

No território da Supervisão Técnica da Santa Cecília (unidades de saúde compreendidas na Prefeitura Regional Sé, distritos administrativos Bom Retiro, Consolação e Santa Cecília), além das unidades básicas de saúde e escolas municipais, a vacinação ocorrerá nos seguintes locais:

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BIG SUPERMERCADO - 20/04/2020 - DAS 8H30 ÀS 15H30 - RUA JAMES HOLLAND, 668, BARRA FUNDA;
- DROGARIA SÃO PAULO - DE 22/04 À 24/04/2020 - DAS 9H ÀS17H - AV. ANGELICA, 1465;

- DROGARIA EXTRAFARMA - 22/04 À 24/04 - DAS 9H ÀS 17H - RUA DONA VERIDIANA, 390;

- SUPERMERCADO EXTRA - 22 E 23/04 - DAS 9H30 ÀS 15H30 - AV. GENERAL OLIMPIO DA SILVEIRA, 414, BARRA FUNDA;
 
- PAROQUIA SÃO GERALDO, LARGO PADRE PÉRICLES - 24/04 - DAS 9H30 ÀS 11H30 - BARRA FUNDA



Algumas unidades de saúde também montaram um sistema de vacinação drive thru, em que os idosos podem ser vacinados dentro do carro. Confira abaixo a relação de postos de vacinação Drive Thru por CRS:


Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Norte

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Sudeste

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Oeste

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Leste

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Sul

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Centro
 Texto da amiga e vizinha Marisa, que recebeu a vacinação em casa por ser uma usuária de alto risco
Fonte: site da SMS-SP e José Renaldo de Almeida Neto (Supervisão Técnica de Saúde Santa Cecília)

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Campanha de vacinação contra influenza 2020 em SP: posto instalado no BIG (antigo Walmart), na Barra Funda

No dia 23 de março começou a vacinação contra a gripe (influenza), em todo o município de São Paulo. A campanha é destinada para grupo prioritários. Inicialmente será destinada para idosos e profissionais da saúde, e será disponibilizada, gradativamente, para os demais grupos prioritários.

A vacina está disponível em todas as salas de vacina das unidades de saúde do município de São Paulo. Encontre aqui a unidade mais próxima de sua residência.

Algumas unidades de saúde também montaram um sistema de vacinação drive thru, em que os idosos podem ser vacinados dentro do carro. Confira abaixo a relação de postos de vacinação Drive Thru por Coordenadoria Regional de Saúde:

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Norte

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Sudeste

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Oeste

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Leste

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Sul

Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Centro



No centro da cidade, na Barra Funda, foi instalado um posto de vacinação no estacionamento do BIG (antigo Walmart), onde o movimento está bastante tranquilo (o que favorece na prevenção da COVID-19), localizado na Rua James Holland, 668. O posto está do lado do chaveiro (descendo a rampa do estacionamento, ao lado direito) e funcionará até o dia 20/04/20 (a princípio, vai depender do fluxo de movimento), das 10h às 16h.
Até o dia 15/04, a vacinação está destinada exclusivamente para idosos e profissionais de saúde, de limpeza, bombeiros e policiais civis. A partir do dia 16, o cronograma seguirá conforme as seguintes etapas:
1° etapa - 23/03 - Idosos (60 e + anos) e trabalhador da saúde. Forças de segurança e salvamento (30/03)
2° etapa - 16/04 - portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional.
3° etapa - 09/05 - Professores de escolas públicas e privadas, crianças ( 6 meses a menores de 6 anos), gestantes, puérperas, povos indígenas, adultos de 55 a 59 anos de idade, pessoa com deficiência.







A vacinação da Influenza não protege contra o coronavírus, mas vai auxiliar os profissionais de saúde no diagnóstico para a Covid 19, ao descartarem os vários tipos de gripe na triagem da população vacinada.

A influenza é uma doença infecciosa febril aguda com maior risco de complicações em alguns grupos vulneráveis e evoluir para formas mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e até a morte, motivo pelo qual a vacina será oferecida inicialmente para idosos e profissionais da saúde, e será disponibilizada, gradativamente para os demais grupos de maior vulnerabilidade.
Fonte: site da SMS-SP e Maria Helena Lima (Supervisão Técnica de Saúde Santa Cecília), autora das imagens do post.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Indicação/Eleição para o Conselho Municipal de Saúde de São Paulo 2020/2021 – Centro


No dia 29 de fevereiro de 2020 (próximo sábado) acontece o processo de indicação/eleição dos representantes (um titular e um suplente) do segmento dos usuários para a gestão 2020/2021 do Conselho Municipal de Saúde de São Paulo. A plenária para escolha ocorrerá na Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Rua 24 de maio, 208, 10º andar, República – São Paulo/SP).



Eu, DÉBORA ALIGIERI, sou uma das candidatas e preciso do voto dos companheiros e companheiras da região central da Santa Cecília para lutar em defesa do nosso SUS no Conselho Municipal de Saúde de São Paulo.


QUEM SOU EU 

Tenho 43 anos de idade, sou militante do Movimento Popular de Saúde do Centro, integrante do Conselho Gestor da UBS Santa Cecília (segundo mandato) e do Conselho Gestor da Supervisão Técnica de Saúde Santa Cecília pelo segmento dos usuários, onde venho lutando contra a privatização da saúde e o avanço das Organizações Sociais de Saúde (OSS) na gestão do serviços, em prejuízo da qualidade da atenção à saúde da população, conseguindo aprovar a primeira resolução de um Conselho Gestor contra a transferência da gestão da atenção básica para as OSS. Sou advogada na área de saúde e mestranda em saúde pública pela USP, onde desenvolvo pesquisa sobre a participação social na saúde através das mídias digitais, campo de origem do meu ativismo em defesa dos direitos das pessoas com diabetes. Sou diabética há 34 anos, desde 1986, quando o SUS ainda era discutido na 8ª Conferência Nacional de Saúde. Desde 2013 venho discutindo as políticas públicas de saúde nas redes sociais e no meu blog Diabetes e Democracia (http://diabetesedemocracia.blogspot.com/), tendo participado ativamente da luta e da conquista do acesso a novas insulinas no Brasil, em articulação com outros blogueiros, associações de pacientes e sociedades médicas. Sou também mediadora do AvanSUS, podcast sobre saúde pública e sobre saúde como direito. Acompanhe minha militância digital no instagram (https://www.instagram.com/debora_aligieri/), facebook (https://www.facebook.com/debora.aligieri e https://www.facebook.com/DiabeteseDemocracia/) e twitter (https://twitter.com/Debora_Aligieri).



PLATAFORMA

O SUS vem sofrendo ataques em todas as instâncias de governo (federal, estadual e municipal), e o controle social tem um papel imprescindível na defesa da saúde como um direito de todo cidadão brasileiro e obrigação do Estado, conforme estabelecido na Constituição Federal de 1988. Para defender o direito à saúde dos paulistanos, é necessário a atuação dos conselheiros nos seguintes pontos:
  • valorização do Conselho Municipal de Saúde como órgão representativo na gestão e organização do SUS, com ampla articulação com movimentos sociais e ativistas em saúde;

  • luta contra a privatização da saúde e contra o avanço das Organizações Sociais de Saúde (OSS) na gestão das unidades e dos serviços de saúde;

  • luta contra a extinção da Autarquia Hospitalar Municipal;

  • qualificação dos conselheiros municipais e gestores no contexto da sociedade em rede, visando a ampliação das discussões e da atuação do Conselho Municipal de Saúde através das mídias digitais, com ampliação das ferramentas de comunicação com a sociedade;

  • luta por concursos públicos para suprir a demanda de profissionais em todas as áreas de saúde, incluindo os sanitaristas;

  • luta pela concretização das propostas aprovadas nas Conferências Municipais de Saúde;

  • defesa intransigente da função deliberativa do Conselho Municipal de Saúde e dos Conselhos Gestores, principalmente no que tange às transformações na gestão e organização dos serviços do SUS, seguindo as normas do Conselho Municipal de Saúde, em especial as Resoluções nº 03 e 10/2017;

  • defesa do SUS como sistema de direitos público, gratuito, com acesso universal, assistência integral e atenção equânime, lutando contra propostas que limitem ou diminuam os direitos conferidos pela Constituição aos brasileiros;

  • articulação com as demais instâncias do controle social institucional – conselhos locais, regionais, estadual e nacional – e com a participação social não institucional – movimentos, coletivos, organizações e associações de saúde e de defesa da democracia;

  • fiscalização e auditoria dos contratos com as “parceiras” (OSS), dando apoio aos Conselho Gestores para o controle dos contratos pertinentes às suas unidades;

  • luta pela construção de um hospital municipal público de referência na região central de São Paulo;

  • luta pela manutenção ou retorno, conforme o caso, da administração direta na gestão e prestação dos serviços da atenção básica;

  • luta pela política de saúde mental pautada pelo cuidado em liberdade.





COMO VOTAR



Basta comparecer na plenária no dia 29/02/20 levando um documento com foto (RG, CNH ou carteira profissional), cartão SUS e comprovante de residência.



Data: 29/02/2020 (próximo sábado)

Local: Rua 24 de maio, 208, 10º andar, República

Horário: 09:00 às 13:00