terça-feira, 12 de novembro de 2013

Na ponta do dedo, o sangue pelo Brasil

O presidente de Uganda, Yoweri Museveni, fez o teste do HIV em público na última semana, numa forma de conscientizar os ugandenses a conhecerem seu estado de saúde. O presidente afirmou ainda que o país precisa conter o crescente número de novas infecções. A taxa de HIV em Uganda é de 7,3% da população, contra 6,4% em 2005, segundo uma pesquisa de 2011.

Inspirados nessa linda atitude do Presidente de Uganda, nós, do grupo Blogueiros de Diabetes, queremos que a Presidenta Dilma Roussef e o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, façam o teste da ponta do dedo em 14 de novembro, Dia Mundial do Diabetes.

Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2013/2014 (Epidemiologia e prevenção do diabetes mellitus), uma epidemida de diabetes mellitus (DM) está em curso. Em 1985, estimava-se haver 30 milhões de adultos com DM no mundo; esse número cresceu para 135 milhões em 1995, atingindo 173 milhões em 2002, com projeção de chegar a 300 milhões em 2030. Cerca de 2/3 desses indivíduos com DM vivem em países em desenvolvimento, onde a epidemia tem maior itensidade, com crescente proporção de pessoas afetadas em grupos etários mais jovens (...)

No Brasil, no final da década de 1980, estimou-se a prevalência de DM na população adulta em 7,6%; dados mais recentes apontam para taxas mais elevadas, como 13,5% em São Carlos-SP e de 15% em Ribeirão Preto-SP.


(...)


Os custos do DM afetam o indivíduo, a família e a sociedade, porém não são apenas econômicos. Os custos intangíveis (p. ex., dor, ansiedade, inconveniência e perda de qualidade de vida) também apresentam grande impacto na vida das pessoas com diabetes e seus familiares, o que é difícil de quantificar.


(...)


Combinando as estimativas para 25 países latino-americanos, calcula-se que os custos decorrentes da perda de produção pela presença de DM podem ser cinco vezes maiores que os diretos. Esse fato se deveria ao acesso limitado à boa assistência à saúde, com conseqüente elevada incidência de complicações, incapacitações e morte prematura.


Prevenção efetiva também significa mais atenção à saúde de forma eficaz. Isso pode ocorrer mediante prevenção do início do DM (prevenção primária) ou de suas complicações agudas ou crônicas (prevenção secundária).


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Outras medidas na prevenção secundária são:


- Tratamento da hipertensão arterial e dislipidemia, (...);

- Prevenção de ulcerações nos pés e de amputações de membros inferiores por meio de cuidados específicos que podem reduzir tanto a freqüência e a duração de hospitalizações quanto a incidência de amputações;
- Rastreamento para diagnóstico e tratamento precoce da retinopatia, que apresenta grande vantagem do ponto de vista custo-efetividade, dada a importante repercussão nos custos diretos, indiretos e intangíveis da cegueira;
- Rastreamento para microalbuminúria é um procedimento recomendável para prevenir ou retardar a progressão da insuficiência renal...


Assim, vamos promover um twittaço para que a Presidenta Dilma Roussef e o Ministro Alexandre Padilha mostrem que dão o sangue (da ponta do dedo) para o Brasil. Vamos promover esta campanha juntos? 

Todo mundo twittando pra ver a Presidenta e o Ministro da Saúde fazendo o teste da ponta do dedo no dia 14 de novembro!

O texto para retuitar é: Queremos ver @dilmabr e @padilhando fazendo o teste de glicemia no Dia Mundial do Diabetes. 14 de novembro. Novembro azul.

Quem estiver com preguiça de escrever o texto, basta retwitar o @Debora_Aligieri, @sarahrubian e @diadiadiabetes.

 
 

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