Relato do dia 08.06.2016:
No fim de 2014, fui diagnosticada com polineuropatia periférica, uma das complicações do diabetes. Seguindo as orientações do endocrinologista que me acompanha há 23 anos, iniciei um esquema de redução de danos para diminuir o tabagismo, associado à prática de musculação (com exercícios adaptados ao meu caso por uma amiga fisioterapeuta) e terapia medicamentosa com tiamina. Tudo isso para amenizar as dores neuropáticas nas pernas e quadril (e ainda no ombro, talvez).
Mas até o ano passado não havia consultado um neurologista para acompanhamento dessa questão. Após a primeira consulta com a endocrinologista da UBS em novembro de 2015, fui encaminhada para uma especialista da AMA.
Na primeira conversa em janeiro deste ano, a neurologista que me atendeu considerou suficiente o esquema os cuidados que eu já vinha tomando. Quanto à terapia medicamentosa com tiamina, afirmou ser apenas um paliativo para as dores neuropáticas, mas úteis. Referi a sensação de aumento das dores nas pernas e pequenos formigamentos nos braços desde o diagnóstico. Embora ela achasse dispensável uma eletroneuromiografia, me informou que seria possível receber a tiamina pela UBS e ainda um outro medicamento anti-depressivo que também alivia as dores neuropáticas. Como prefiro tratamentos não medicamentosos, resolvemos então continuar observando a hipotética presença maior das dores até a consulta seguinte.
cartaz informativo sobre descarte de medicamentos
Retornei em abril, após fazer os exames de sangue que ela me pediu, todos dentro do padrão de normalidade. Nesses quatro meses desde a última conversa, passei por um período de maior stress emocional, e acabei fumando mais. Quando comentei esse assunto, a neurologista recomendou que eu me inscrevesse no programa de cessação do tabagismo.
Há um mês havia me inscrito no programa de cessação do tabagismo, e aguardava o aviso de formação do grupo, conforme orientação da funcionária que me atendeu. Uns 15 dias depois recebi um telefonema da UBS informando que haveria uma reunião no dia seguinte, às 12h30, mas em uma unidade na Barra Funda.
Quando solicitada a confirmação do meu interesse em participar deste grupo, pedi para ser avisada do próximo, pois costumo almoçar às 12h30 (e a rotina ajuda muito no controle glicêmico). Se a reunião fosse na UBS da Santa Cecília, até poderia atrasar um pouco o meu almoço. Mas sendo na Barra Funda, o atraso seria maior e indesejado (o que provavelmente aumentaria a minha vontade de fumar). Voltei então ao esquema de redução de danos anterior, e permaneço aguardando vaga em um novo grupo, em local e horário mais adequados às minhas condições pessoais.
Mas deixei de questionar a razão do horário e do local do grupo. Seria por conveniência do funcionário ou funcionária que organiza e atende o grupo? Seria para que as pessoas consigam frequentar o grupo no período de almoço sem interromper o trabalho? Vou procurar saber na minha próxima visita à UBS.
Mesmo não conseguindo frequentar o grupo de cessação do tabagismo, continuei seguindo os demais cuidados para amenizar os sintomas neuropáticos, com a redução de danos, rígido controle glicêmico, exercícios moderados, e medicamento.
Neste dia 08/06/16, fui à UBS Santa Cecília apenas para retirar a tiamina, para tratamento de neuropatia, e ainda a levotiroxina sódica, para tratamento de hipotireoidismo.
A tiamina estava em falta desde maio. Retornei à UBS posteriormente, e a situação permanecia a mesma, sem tiamina. Assim, tive que comprar numa farmácia da rede privada de saúde (R$ 100,00 por duas caixas de benfotiamina, que duram um mês), o que venho fazendo desde então para não interromper meu tratamento medicamentoso.
Neste dia encontrei com um cliente na farmácia da UBS, ele estava lá para retirar doxazosina (para tratamento de hipertensão), também em falta há algum tempo. Da mesma forma que eu, ele teve que comprar o medicamento numa farmácia da rede privada de saúde.
Mas recebi sem qualquer problema a levotiroxina, que nunca faltou na UBS desde que eu faço uso da assistência farmacêutica por lá.
Em uma ocasião anterior a esta, um funcionário se recusou a me fornecer a caixa inteira da levotiroxina. Segundo ele, sendo uma caixa com 50 comprimidos, eu deveria ter retornado 30 dias após a primeira retirada para levar apenas uma cartela com 25 comprimidos, quantia que ele pretendia me fornecer. Eu insisti, explicando que a minha última retirada ocorrera 50 dias antes, e que, portanto, eu fazia jus a uma caixa inteira. Se o usuário só pode retirar o medicamento na UBS a cada 30 dias, 25 comprimidos não seriam suficientes até o fim do mês. Depois de algum tempo nessa disputa, eu consegui receber uma caixa inteira de levotiroxina.
Neste dia, como também havia retirado a levotiroxina há 50 dias, mais uma vez recebi uma caixa inteira, sem qualquer tentativa de restrição da funcionária que me atendeu. Parece que a rigidez da retirada de medicamentos a cada 30 dias não era uma regra, mas uma arbitrariedade de quem me atendeu naquela ocasião anterior.
A dosagem indicada para o meu caso é de 125 mg. Assim, retiro uma caixa de 100 mg e uma caixa de 25 mg. Seria mais prático se eu conseguisse receber uma única caixa com o comprimido de 125 mg, disponível no mercado, mas indisponível no SUS (também ignoro a razão, e vou procurar saber).
O tempo de espera entre retirar a senha e receber os medicamentos não excedeu 15 minutos. Não fosse a falta da tiamina para mim e da doxazosina para o meu cliente, este teria sido um dia excelente!
Saiba mais sobre os relatos da UBS Santa Cecília neste link:
http://deboraligieri.blogspot.com.br/2016/05/relatos-da-ubs-santa-ceciliasp.html
Leia todos os relatos da UBS Santa Cecília neste link:
http://deboraligieri.blogspot.com.br/search/label/UBS%20Santa%20Cecilia%2FSP
Há um mês havia me inscrito no programa de cessação do tabagismo, e aguardava o aviso de formação do grupo, conforme orientação da funcionária que me atendeu. Uns 15 dias depois recebi um telefonema da UBS informando que haveria uma reunião no dia seguinte, às 12h30, mas em uma unidade na Barra Funda.
Quando solicitada a confirmação do meu interesse em participar deste grupo, pedi para ser avisada do próximo, pois costumo almoçar às 12h30 (e a rotina ajuda muito no controle glicêmico). Se a reunião fosse na UBS da Santa Cecília, até poderia atrasar um pouco o meu almoço. Mas sendo na Barra Funda, o atraso seria maior e indesejado (o que provavelmente aumentaria a minha vontade de fumar). Voltei então ao esquema de redução de danos anterior, e permaneço aguardando vaga em um novo grupo, em local e horário mais adequados às minhas condições pessoais.
Mas deixei de questionar a razão do horário e do local do grupo. Seria por conveniência do funcionário ou funcionária que organiza e atende o grupo? Seria para que as pessoas consigam frequentar o grupo no período de almoço sem interromper o trabalho? Vou procurar saber na minha próxima visita à UBS.
Farmácia da UBS Santa Cecília
Mesmo não conseguindo frequentar o grupo de cessação do tabagismo, continuei seguindo os demais cuidados para amenizar os sintomas neuropáticos, com a redução de danos, rígido controle glicêmico, exercícios moderados, e medicamento.
Neste dia 08/06/16, fui à UBS Santa Cecília apenas para retirar a tiamina, para tratamento de neuropatia, e ainda a levotiroxina sódica, para tratamento de hipotireoidismo.
A tiamina estava em falta desde maio. Retornei à UBS posteriormente, e a situação permanecia a mesma, sem tiamina. Assim, tive que comprar numa farmácia da rede privada de saúde (R$ 100,00 por duas caixas de benfotiamina, que duram um mês), o que venho fazendo desde então para não interromper meu tratamento medicamentoso.
Neste dia encontrei com um cliente na farmácia da UBS, ele estava lá para retirar doxazosina (para tratamento de hipertensão), também em falta há algum tempo. Da mesma forma que eu, ele teve que comprar o medicamento numa farmácia da rede privada de saúde.
Entrada da farmácia da UBS Santa Cecília, onde retiramos a senha de atendimento - normal ou preferencial
Mas recebi sem qualquer problema a levotiroxina, que nunca faltou na UBS desde que eu faço uso da assistência farmacêutica por lá.
Em uma ocasião anterior a esta, um funcionário se recusou a me fornecer a caixa inteira da levotiroxina. Segundo ele, sendo uma caixa com 50 comprimidos, eu deveria ter retornado 30 dias após a primeira retirada para levar apenas uma cartela com 25 comprimidos, quantia que ele pretendia me fornecer. Eu insisti, explicando que a minha última retirada ocorrera 50 dias antes, e que, portanto, eu fazia jus a uma caixa inteira. Se o usuário só pode retirar o medicamento na UBS a cada 30 dias, 25 comprimidos não seriam suficientes até o fim do mês. Depois de algum tempo nessa disputa, eu consegui receber uma caixa inteira de levotiroxina.
Neste dia, como também havia retirado a levotiroxina há 50 dias, mais uma vez recebi uma caixa inteira, sem qualquer tentativa de restrição da funcionária que me atendeu. Parece que a rigidez da retirada de medicamentos a cada 30 dias não era uma regra, mas uma arbitrariedade de quem me atendeu naquela ocasião anterior.
A dosagem indicada para o meu caso é de 125 mg. Assim, retiro uma caixa de 100 mg e uma caixa de 25 mg. Seria mais prático se eu conseguisse receber uma única caixa com o comprimido de 125 mg, disponível no mercado, mas indisponível no SUS (também ignoro a razão, e vou procurar saber).
O tempo de espera entre retirar a senha e receber os medicamentos não excedeu 15 minutos. Não fosse a falta da tiamina para mim e da doxazosina para o meu cliente, este teria sido um dia excelente!
Cartaz em frente à farmácia:
UBS desmedicalizada - alimentação saudável é um santo remédio!
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