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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Encontro de blogueir@s aborda hidratação da pele e alimentação saudável de pessoas com diabetes

Em 20 de junho de 2015 a Sanofi-Aventis promoveu um encontro entre blogueir@s da área de diabetes em São Paulo, para abordar temas relacionados ao ressecamento da pele e reeducação alimentar de pessoas com diabetes, e para apresentar os produtos da linha de hidratação e suplementação alimentar da empresa. O evento contou com a presença da dermatologista Samanta Nunes e do nutricionista e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo Marcelo Macedo Rogero.


Hidratação da pele é importante

Segundo a dermatologista Samanta Nunes, a pele, o maior órgão do corpo humano, representa uma proteção natural do organismo. Mantê-la bem hidratada auxilia na formação de uma barreira física para evitar a perda hídrica e a entrada de agentes químicos e micro-organismos. Peles pouco hidratadas podem apresentar aspecto áspero, descamação, desgaste e fissuras. “Em paciente com diabetes, o cuidado deve ser redobrado. A pele de quem tem diabetes precisa de hidratação completa, capaz de restaurar a barreira cutânea através do uso de determinados ingredientes. A hidratação constante ajuda a prevenir lesões e leva o paciente com diabetes a se tocar e se examinar frequentemente durante a aplicação do produto”, explica.
É importante salientar também que a pele de quem tem diabetes precisa de uma hidratação que recupere e preserve as funções de barreira física através de ingredientes emolientes, umectantes e oclusivos.



Ações que auxiliam na saúde da pele e dos pés, além do uso de hidratantes:
 
1. Evitar água muito quente durante o banho;
2. Consumir bastante água ao longo do dia;
3. Lavar e secar bem os pés para evitar a proliferação de bactérias;
4. Examinar com cuidado pés e unhas – se notar calos, cortes, machucados ou alterações de cor procure seu médico;
5. Usar sempre calçados confortáveis.


Manter a massa muscular é mais importante que perder peso

O nutricionista Marcelo Macedo Rogero esclareceu que o controle adequado e integrado do paciente com diabetes deve incluir a combinação de atividade física e reeducação alimentar, e que a mudança no estilo de vida e a adoção de hábitos saudáveis são os principais desafios e, por isso, a orientação e o acompanhamento de um especialista são essenciais.

Embora a obesidade e o sobrepeso possam agravar e dificultar o controle do diabetes, Marcelo esclareceu que apenas perder peso não resulta em mais saúde. O ideal é que a pessoa consiga perder peso mantendo ou aumentando a sua massa muscular. O ganho de massa muscular e a perda de gordura corporal são fatores que contribuem com a captação de glicose pelo corpo. Conforme o exercício é realizado, a glicose sanguínea contribui para geração de energia na musculatura, permancecendo alta (a captação) por horas após o exercício. Isso resulta em diminuição do quadro hiperglicêmico.

Sobre a questão da perda de massa muscular, Marcelo explicou que seus principais fatores de risco são o aumento da idade, o sedentarismo e a má nutrição. Especificamente em relação ao diabetes mellitus, parece que a hiperglicemia tanto aumenta o risco quanto acelera e agrava a perda de massa muscular, enquanto o controle glicêmico adequado seria um fator de proteção. A prevenção da perda de massa muscular é realizada através de mudanças no estilo de vida, com controle glicêmico adequado aos padrões de vida de cada paciente, aumento do exercício de força (resistido), adequação da quota calórica e da ingestão proteica.

Nesse aspecto, respondendo à minha pergunta sobre a influência da alimentação com carne bovina e com carne de peixes no controle glicêmico, Marcelo esclareceu que a carne bovina possui nutrientes que agem de forma a aumentar a resistência à insulina, e peixes, de forma contrária, possuem nutrientes (como o ômega 3) que aumentam a sensibilidade à insulina. Quetionei-o acerca do assunto pois, recentemente, iniciei uma dieta alimentar com restrição de carne bovina, substituída por carne de peixes, e percebi diferença em relação às doses de insulina necessárias durante o dia (precisei diminuir as doses basais). Segundo ele, a redução da necessidade de insulina se deu em função do aumento da minha sensibilidade ao hormônio pelo maior consumo de peixes, e não porque deixei de comer carne bovina.


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